Navegando internet a fora, por acaso vimos fotos deste lugar, com a simples legenda de que se tratavam do maior salto longitudinal do mundo! Pois é, isso mesmo, aqui no nosso país, tão perto de casa, lugar por onde já passamos diversas vezes e nunca tínhamos ouvido falar.
Como já tínhamos uma viagem marcada para ver familiares no Rio Grande do Sul, imediatamente decidimos dar um “pulo” nesse lugar até então misterioso.
Planejamento
Para a viagem não ficar tão cansativa, tivemos que passar uma noite por lá, para descansar e fazer a visita na manhã seguinte. No AirbNb quase não encontramos opções para ficar na região, então escolhemos um pequeno hotel na cidade de Três Passos/RS, por ser um município um pouco maior e ter mais infraestrutura (padaria, restaurante, mercado), o que é essencial com crianças pequenas que não aguentam ficar muito tempo num quarto de hotel.
Passeio
Por volta de 9:30 h da manhã, saímos de Três Passos e dirigimos cerca de uma hora até Derrubadas, onde as quedas estão localizadas, e chegando nessa cidadezinha foram mais 5 km até a entrada do parque.
Chegando lá recebemos um termo de responsabilidade para ser preenchido e entregue (deu até medo assinar isso). As entradas custaram 20 reais por pessoa (aceitam cartão de crédito), nossas bebês (2 anos) não pagaram.
Após o pagamento, voltamos para o carro e percorremos mais 15 km dentro da floresta, pertencente ao Parque Estadual do Turvo, até chegar a trilha do passeio. Esse caminho é todo de terra, que em tempos de chuva não deve ser fácil passar, então dirigimos devagar e sempre (afinal, estávamos num parque)!
Após estacionarmos o carro, pegamos a trilha das quedas, no nosso ritmo foram uns 10 minutos de caminhada. Chegando ao fim nos deparamos com um lindo cenário de pedras, que levam até a beira do rio Uruguai, cujo nível não estava alto (o que é melhor para visualizar as quedas).
As cachoeiras se localizam numa fenda com até 120 metros de profundidade, que divide Brasil e Argentina. São quase dois quilômetros de extensão só de quedas d’água, o que faz do Salto do Tucumã uma das maiores cachoeiras do mundo em termos de extensão!
Ficamos lá cerca de 20 minutos, tirando fotos, apreciando toda aquela beleza e vendo as lanchas argentinas passarem, com os turistas acenando… é uma pena que esse passeio só exista do lado lá (descobrimos que do lado dos nossos Hermanos também há maior infraestrutura e locais para se hospedar).
Como estávamos bem no horário do meio dia, com aquele sol de rachar, não ficamos muito, infelizmente… apesar disso foi muito legal e deu para apreciar a beleza do lugar.
Dicas e Informações
O nível de dificuldade é fácil (havia idosos e crianças no local), porém é necessário estar muito atento às pedras para não tropeçar, principalmente se estiver com os “tesourinhos” no colo, como no nosso caso;
O cartão-postal é mais visível em época de pouca chuva, entre primavera e verão.
Não esqueçam: protetor solar, chapéu/boné, calçados apropriados, roupas leves e hidratação, sempre!
Antes de ir consulta o site, com informações e preços atualizados, onde também é possível agendar o passeio e imprimir o termo de responsabilidade.
É isso, esperamos que vocês também fiquem com vontade de conhecer esse lindo lugar, onde, com certeza, voltaremos, mas desta vez para nos aventurarmos pelo lado argentino, e fazer aquele passeio de barco, que deve ser tudo de bom!
